Assisti a uma palestra feita pela professora Juliane Corrêa (UFMG) sobre Tecnologias e Comunicação Educativa, e achei super esclarecedora. Compartilho com vocês:
Ela nos relatou através do seu exemplo na prática, como é importante a comunicação entre as pessoas e principalmente na educação.A comunicação se torna bem sucedida, quando o ouvinte consegue absorver a fala de forma a assimilá-la em pouco tempo. Para isso, não é preciso falar “difícil” ou usar meios tecnológicos de última geração. Podemos pensar que o próprio corpo é um meio de comunicação que completa a fala. Ter propriedade do que se fala e com quem se fala, também é primordial para uma comunicação compreensível. Na sala de aula, por exemplo, ter domínio do que se fala e levar em consideração com quem se fala, é essencial para que os alunos sejam chamados a refletir sobre o tema tratado pelo professor.
Fazer uso de vários artefatos tecnológicos é importante, porque a tecnologia está aí para aprimorar nossa capacidade de comunicação, mas a oralidade é essencial. Segundo a autora, as inovações tecnológicas, por si só, não garantem as inovações pedagógicas, e ela tem razão, pois, as inovações pedagógicas dependem de um diagnóstico do contexto, da definição de prioridades, da escolha de estratégias, do planejamento do uso do tempo e do espaço, da definição dos objetivos e resultados esperados, dependem da intencionalidade, de um propósito. Portanto, para a comunicação mediante as tecnologias seja efetiva, ela precisa de um conjunto de fatores.
Ao falar de tecnologia, não podemos esquecer que diante a tantas inovações tecnológicas, é normal que os envolvidos demonstrem um estranhamento e até uma resistência em seu uso. Ocorre um desequilíbrio nas estruturas social, onde o que era conhecimento de um determinado grupo passa a ser necessário a todos os profissionais. Podemos dar como exemplo os professores, que acostumados ao “cuspe e giz” (muitos) têm tido certa resistência em aderir ao uso das novas tecnologias na escola. Até que se permita caminhar com a modernidade, as pessoas têm “sofrido” com a própria resistência.
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